“Ah! Eu não sei bem que aconteceu...nos estávamos na casa de nosso amigo Amalri... Quem?...Sei La... Eu, Pedro, Gricel, Amalri, Heitor, Raul e Farofa...éh...tinha mais gente mas só nos fomos pela trilha...onde estão eles??? EU JÁ DISSE QUE EU NÃO SEI!
Eu vou contar mais uma vez o que aconteceu... Tínhamos feito uma festa na casa do Amalri... sim ! é claro! Era uma festa estávamos todos bebendo... Fumando também! Mais ninguém e retardado! So sei que o Heitor tinha que pegar um ônibus pra ir pra casa dele, e nos resolvemos deixá-lo na ufam para ele pegar o ônibus... Por isso fomos pela trilha!
Como eles sumiram? Eu não sei porra! Mas quando nos estávamos indo para a trilha começou a escurecer muito rápido, e quando nos entramos no mato começo a chover! Sim foi ai que as coisas estranhas que eu já falei milhares de vezes pra vocês, começaram a acontecer!
Não sei o que aconteceu, mas quando estávamos próximos ao lago do quariquara o céu ficou claro! Não sei o que foi aquilo, mas foi como um flash, sei La, mas ficou tudo claro no céu e foi ai que eu ouvi o pessoal gritando e quando eu percebi o Pedro que vinha perto de mim me segurou forte no braço e então ele me puxou e nós escorregamos em direção ao lago e parecia que estávamos sendo puxados e antes de cairmos no lago eu bati e me segurei numa arvore e ouvi o barulho do Pedro caindo na água, não tive muito tempo pra olhar eu tava muito tonta e foi ai que o Amalri me puxou e me levantou...nesse momento eu percebi que todos já estavam correndo e nos corremos também, no meio daquela mato, eu não tava entendendo nada, e ate agora eu não entendo e estavam todos assustados e correndo rápido eu não conseguia acompanhar direito, todos gritavam e corriam...
Então eu vi o farofa cair no lago quando estávamos passando do lado dele, mas ele caiu tão longe da beira que pareceu que ele foi jogado ou puxado eu não sei... E foi nesse momento que eu percebi que tinha uma bola branca sendo refletida no lago e aquilo era tão estranho e a minha cabeça doía muito então eu continuei correndo assim como o resto da gente.
Quando nos saímos do mato para o quariquara 1 eu pensei em voltar mas ninguém deixou e nos tentamos bater nas casas de la mas as pessoas não respondiam e nos tentamos bater e o Heitor já tava chutando a porta de uma casa , os cachorros estavam latindo e nesse momento aquele clarão aconteceu de novo e junto com ele um barulho muito alto, todos abaixamos e tampamos nossos ouvidos.
E mais uma vez me alguém já estava me puxando e nos já estávamos correndo de novo, quando eu olhei pra traz enquanto corríamos eu vi o Heitor no chão tremendo muito, como se tivesse tendo um ataque ou sei La...e por algum motivo nos entramos na outra trilha indo em direção a UFAM e estava tudo muito molhado pois a chuva ainda não tinha passado e quando fomos subir o barranco deslizamos muito e caímos muito estávamos todos desesperado e eu já estava sentindo muita dor e eu escutei o barulho de alguém caindo e quando eu olhei pra traz o Raul estava deslizando barranco a baixo, se batia nas arvores e eu enquanto subia eu tive a mesma impressão que tive como Pedro e com o Farofa, de que algo o puxava pra baixo.
Quando já estávamos chegando ao fim da trilha mais uma fez o clarão, só que dessa fez ouvi um barulho de máquina, de algo pesado não sei direito... E também vi luzes passando pelas arvores, que droga eu não sei direito e nessa hora o Amalri sumiu e eu e a Gricel corríamos desesperadas em frente, e então ouvimos um grito que eu tenho certeza era do amalri, mas já estávamos tão perto e eu não conseguia pensar mas em nada. MAS QUE MERDA QUE ESTAVA ACONTECENDO!
E então nos conseguimos sair do mato e só faltava subir na trilha e chegar na estrada da UFAM, enquanto subíamos a minha Irma caiu eu não consegui fazer nada, eu estava a apavorada que droga, por que e eu não parei mas eu já tava tão perto e agente só queria Chegar e eu não sabia o que fazer, meu deus! Quando eu cheguei à rua eu ouvi a minha Irmã gritando e quando eu olhei pra trilha não via mais nada, ela num estava mais ali... Ouvi uma buzina, uma luz me iluminou e a ultima coisa que eu lembro foi que eu olhei pra meu corpo iluminado e minha roupa estava toda suja e tava tão horrível... Tudo... Tudo... Vermelho...”
(Trecho do depoimento dado por Murana Arenilhas, no hospital João Lucio dois dias depois do incidente. )
terça-feira, 11 de novembro de 2008
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Chapeuzinho do Olho vermelho
Era uma vez na cidade de Xapolandia, uma mina muito sangue bom, que todos os manos se amaravam, ela era conhecida na comunidade como Chapeuzinho do Olho Vermelho. Ninguém sabe dizer o porquê desse apelido, só o que se sabe é que ela costumava deixar os manos de olhos vermelhos com o que ela tirava do chapéu.
Certo dia, a velha dela chamou Chapeuzinho pra quebrar um galho.
---Aê muleca! Chega ai que tu vai quebrar um galho pra tua velha. Tá ligada?
---Demorô, quê que tu manda então?
---Saca só, pega esse embrulho aqui e passa ele lá pra tua vó no Beco do Preto Velho falô? Mas fica esperta, pega logo o “01” que é pro bagulho ser responsa!
---Saquei ô da chefia, esquenta não que tá firmeza.
Então Chapeuzinho desceu as escadarias da comunidade, ainda trocando uma idéia com os broder no caminho, até onde o ônibus passa, chegando lá encontrou um figura muito estranho, mas que era gente fina, se chamava Dogão-Mal . Trocaram idéias durante uma hora até que o ônibus veio, foi quando Dogão disse:
--- Hei guria tu vai pegar o “01”?
---Pode crê!
---Num pega esse não que tão tacando brasa nesse, pega u “015” que é mais rápido e não tem sujeira.
Então Dogão acabou convencendo Chapeuzinho, mas na verdade o “015” rodava a metade da cidade, o que ia atrasar bastante a menina e era o que ele queria.
Então ele foi pro beco do preto velho onde morava a Dona Noiá, vó de Chapeuzinho. Chegando lá procurou o barraco da dona, encontrou, passou um bizu no beco e viu que não tinha ninguém, pulou a janela, tirou do bolso um pano e uma garrafinha de vidro com roupinol dentro, molhou o pano e foi em direção à velhinha, que tirava uma soneca sentada no sofá. A velhinha acordou mas em três segundos foi posta pra ninar de novo.
Depois de esconder a dona no armário trocou de roupa voando, ate ficar a cara da D. Noiá e uma hora depois chega ao barraco Chapeuzinho, suada e cansada por causa do ônibus lotado.
---Aê Dona Noiá, tua nega ta na área!
---Oh minha neguinha! Quê que tu faz aqui em?
---Saca só a velha mandou essa parada aqui pra ti, tá ligada? Num vai abusar em! Êpa! Dona Noiá você tá muito esquisita! Que óculos besouro de cana é esse?
---Uh! Uh! Uh! É que meu olho ta inchado!
--- E que bigode de puliça e esse?
---Hi! Hi! Hi! Eu esqueci de fazer a barba meu churrasquinho de gato!
---E pra que esse distintivo da federal?
---É... Esse... È. É PRA TE PRENDER! Mão na cabeça e de joelhos! É a federal rapá!
E assim Chapeuzinho do Olho Vermelho sua mãe e sua avó, entraram em cana. Mas no dia seguinte, o ilustríssimo advogado Robador Neto, entrou com uma ação que resultou na soltura da “pobre família injustiçada pelas autoridades”.
E todos viveram na maior alegria tocando os seus lucrativos negócios pra frente. Afinal na terra encantada chamada Brasil as estórias, na maioria das vezes, terminam com esse tipo de final feliz! Tá ligado peixe?
Era uma vez na cidade de Xapolandia, uma mina muito sangue bom, que todos os manos se amaravam, ela era conhecida na comunidade como Chapeuzinho do Olho Vermelho. Ninguém sabe dizer o porquê desse apelido, só o que se sabe é que ela costumava deixar os manos de olhos vermelhos com o que ela tirava do chapéu.
Certo dia, a velha dela chamou Chapeuzinho pra quebrar um galho.
---Aê muleca! Chega ai que tu vai quebrar um galho pra tua velha. Tá ligada?
---Demorô, quê que tu manda então?
---Saca só, pega esse embrulho aqui e passa ele lá pra tua vó no Beco do Preto Velho falô? Mas fica esperta, pega logo o “01” que é pro bagulho ser responsa!
---Saquei ô da chefia, esquenta não que tá firmeza.
Então Chapeuzinho desceu as escadarias da comunidade, ainda trocando uma idéia com os broder no caminho, até onde o ônibus passa, chegando lá encontrou um figura muito estranho, mas que era gente fina, se chamava Dogão-Mal . Trocaram idéias durante uma hora até que o ônibus veio, foi quando Dogão disse:
--- Hei guria tu vai pegar o “01”?
---Pode crê!
---Num pega esse não que tão tacando brasa nesse, pega u “015” que é mais rápido e não tem sujeira.
Então Dogão acabou convencendo Chapeuzinho, mas na verdade o “015” rodava a metade da cidade, o que ia atrasar bastante a menina e era o que ele queria.
Então ele foi pro beco do preto velho onde morava a Dona Noiá, vó de Chapeuzinho. Chegando lá procurou o barraco da dona, encontrou, passou um bizu no beco e viu que não tinha ninguém, pulou a janela, tirou do bolso um pano e uma garrafinha de vidro com roupinol dentro, molhou o pano e foi em direção à velhinha, que tirava uma soneca sentada no sofá. A velhinha acordou mas em três segundos foi posta pra ninar de novo.
Depois de esconder a dona no armário trocou de roupa voando, ate ficar a cara da D. Noiá e uma hora depois chega ao barraco Chapeuzinho, suada e cansada por causa do ônibus lotado.
---Aê Dona Noiá, tua nega ta na área!
---Oh minha neguinha! Quê que tu faz aqui em?
---Saca só a velha mandou essa parada aqui pra ti, tá ligada? Num vai abusar em! Êpa! Dona Noiá você tá muito esquisita! Que óculos besouro de cana é esse?
---Uh! Uh! Uh! É que meu olho ta inchado!
--- E que bigode de puliça e esse?
---Hi! Hi! Hi! Eu esqueci de fazer a barba meu churrasquinho de gato!
---E pra que esse distintivo da federal?
---É... Esse... È. É PRA TE PRENDER! Mão na cabeça e de joelhos! É a federal rapá!
E assim Chapeuzinho do Olho Vermelho sua mãe e sua avó, entraram em cana. Mas no dia seguinte, o ilustríssimo advogado Robador Neto, entrou com uma ação que resultou na soltura da “pobre família injustiçada pelas autoridades”.
E todos viveram na maior alegria tocando os seus lucrativos negócios pra frente. Afinal na terra encantada chamada Brasil as estórias, na maioria das vezes, terminam com esse tipo de final feliz! Tá ligado peixe?
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Paz, Amor e Tentativa de Assassinato.
A noite estava fria e ameaçava chover, um grupo de sem tetos aqueciam-se em volta de um barril incandescente nos arredores da biblioteca municipal. Entre eles estava Bob, que não era sem teto, afinal há tempos ele mesmo se desfez de qualquer vinculo sedentarista, largara casa, emprego e acima de tudo largara o estresse. Passa o ano todo viajando, peregrinava pelos mas distintos lugares, de praias no litoral até as alturas dos Andes. Só que nessa noite, nem mesmo Bob podia esperar o que iria acontecer.
---Cara ta frio!--- disse um deles tremendo.
---Ta mesmo! Toma um pouco pra esquentar. Oferecendo uma garrafa que realmente o esquentaria.
Após o agradecimento do sem tento, Bob anunciou que ia “mijar”. E então foi para as sombras que a biblioteca projetava sobre um pequeno jardim. Por algum motivo preferiu um beco que se formava do lado da biblioteca.
Sentiu a agradável sensação de alivio, quando escutou gritos, vindo de dentro da biblioteca. Perguntava-se se não havia bebido demais, sabia que a resposta era não e apesar de toda a sua experiência que dizia para não se meter em brigas que não fossem suas, a curiosidade e o cavalheirismo, os gritos pareciam ser de uma mulher, falaram mais alto.
Procurou de onde vinham os sons e viu uma janela entre aberta, aproximou-se vagarosamente, verificou, não havia ninguém naquela sala então entrou sem fazer qualquer ruído, e os gritos tímidos de medo, eram cada vez mais próximos. Moveu-se pelas salas repletas de estantes, livros, tapetes, quadros e lustres, era um local bonito, mas ignorado.
Identificou a sala de onde vinham os gritos, apossou-se de um castiçal que estava sobre uma mesinha e então partiu para uma investida discreta, com o castiçal empunhado percebeu que a porta não estava completamente fechada e então se pôs a olhar. E viu, um homem vestido com um sobretudo e luvas escuras, um óculos escondendo seu rosto e uma bibliotecária com os cabelos lisos e escuros completamente desarrumados.
---Onde estão elas! Sua vagabunda!--- bateu, e ela caiu no chão---Vamos me diga!
---Eu... Não sei... Eu juro!---dizia chorando de medo.
---Mentira!
O homem furioso projetava seu corpo robusto sobre a moça, então parou como quem pensava, “tenho uma idéia melhor”. Tomou uma pose tranqüila, e então vagarosamente tirou de um dos bolsos do sobretudo uma pistola. Brilhava como prata, cano longo, um tambor para seis balas. Colocou a primeira bala, girou o tambor.
---Se você realmente não tem idéia, não serve pra nada.
---Não, por favor! Não!
A mulher começou a implorar desesperada por sua vida, e o assassino lentamente levantava a arma na direção dela. Bob não se conteve mais, saiu das sombras como um leão avança sobre a sua presa.
A pistola estava, em poucos segundos, apontada para Bob. Então o gatilho foi puxado, houve um impacto no fundo do único cartucho no tambor, produzindo uma reação na pólvora no fundo do cartucho, uma pequena explosão fez um projétil de três centímetros lançar-se em meio àquela sala, com um destino certo, o peito de Bob.
Porém o projétil errou seu alvo, por pouco, acertou no castiçal que Bob carregava na altura do peito, desviando-se e acertando num outro castiçal em cima de uma mesa, as velas caíram e despejaram faíscas sobre um tapete.
Bob lançara-se sobre o assassino, arremessando-o sobre uma estante de livros. Deu três socos nele antes de ter sua mão segurada e o estomago golpeado pelo joelho do homem, atordoado inclinou seu tronco alguns graus, logo após teve suas costas golpeadas por duas mãos fechadas, caído no chão teve de se defender de chutes despejados com raiva até que a mulher, antes totalmente intimidada, acertar um golpe com o castiçal herói nas costas do assassino que cambaleou por uns dois metros na direção de uma estante em chamas, parou demonstrando tontura, Bob já havia se levantado e pegado o castiçal das mãos da moça.
O assassino embravecido praguejava uma série de ofensas ao casal e á suas mães, até parar e encarar os dois. Viu Bob à frente da mulher com o castiçal na mão direita, a mão esquerda estava levemente empurrando a mulher para trás.
Nesse momento o assassino em um movimento rápido enfiou a mão em seu sobretudo para apanhar outra pistola que guardava, mas desta vez Bob foi mais rápido lançou o castiçal na direção do assassino, errou, pois o alvo desviou-se com destreza. Enfim sacou a arma, apontou para eles, mas percebeu que alguma coisa estava se mexendo atrás de si. Um grito grave saiu da garganta do assassino quando viu uma estante flamejante golpeada por um pesado castiçal, cair em cima de todo o seu corpo.
Cinco minutos depois bombeiros invadiram a biblioteca para combater o incêndio, e além do fogo encontraram Bob e Pámela saindo abraçados do prédio, além do nome dela, Bob descobriu também que o ex-marido da irmã dela, Nolibab, tinha fugido da cadeia e agora estava morto.
Bob voltou a dar aulas nas universidades daquela cidade, e começou também a morar na casa de sua mais nova amiga, até que Pámela teve uma filha, daí ela já seria sem sombra de duvidas a mulher de sua vida.
A noite estava fria e ameaçava chover, um grupo de sem tetos aqueciam-se em volta de um barril incandescente nos arredores da biblioteca municipal. Entre eles estava Bob, que não era sem teto, afinal há tempos ele mesmo se desfez de qualquer vinculo sedentarista, largara casa, emprego e acima de tudo largara o estresse. Passa o ano todo viajando, peregrinava pelos mas distintos lugares, de praias no litoral até as alturas dos Andes. Só que nessa noite, nem mesmo Bob podia esperar o que iria acontecer.
---Cara ta frio!--- disse um deles tremendo.
---Ta mesmo! Toma um pouco pra esquentar. Oferecendo uma garrafa que realmente o esquentaria.
Após o agradecimento do sem tento, Bob anunciou que ia “mijar”. E então foi para as sombras que a biblioteca projetava sobre um pequeno jardim. Por algum motivo preferiu um beco que se formava do lado da biblioteca.
Sentiu a agradável sensação de alivio, quando escutou gritos, vindo de dentro da biblioteca. Perguntava-se se não havia bebido demais, sabia que a resposta era não e apesar de toda a sua experiência que dizia para não se meter em brigas que não fossem suas, a curiosidade e o cavalheirismo, os gritos pareciam ser de uma mulher, falaram mais alto.
Procurou de onde vinham os sons e viu uma janela entre aberta, aproximou-se vagarosamente, verificou, não havia ninguém naquela sala então entrou sem fazer qualquer ruído, e os gritos tímidos de medo, eram cada vez mais próximos. Moveu-se pelas salas repletas de estantes, livros, tapetes, quadros e lustres, era um local bonito, mas ignorado.
Identificou a sala de onde vinham os gritos, apossou-se de um castiçal que estava sobre uma mesinha e então partiu para uma investida discreta, com o castiçal empunhado percebeu que a porta não estava completamente fechada e então se pôs a olhar. E viu, um homem vestido com um sobretudo e luvas escuras, um óculos escondendo seu rosto e uma bibliotecária com os cabelos lisos e escuros completamente desarrumados.
---Onde estão elas! Sua vagabunda!--- bateu, e ela caiu no chão---Vamos me diga!
---Eu... Não sei... Eu juro!---dizia chorando de medo.
---Mentira!
O homem furioso projetava seu corpo robusto sobre a moça, então parou como quem pensava, “tenho uma idéia melhor”. Tomou uma pose tranqüila, e então vagarosamente tirou de um dos bolsos do sobretudo uma pistola. Brilhava como prata, cano longo, um tambor para seis balas. Colocou a primeira bala, girou o tambor.
---Se você realmente não tem idéia, não serve pra nada.
---Não, por favor! Não!
A mulher começou a implorar desesperada por sua vida, e o assassino lentamente levantava a arma na direção dela. Bob não se conteve mais, saiu das sombras como um leão avança sobre a sua presa.
A pistola estava, em poucos segundos, apontada para Bob. Então o gatilho foi puxado, houve um impacto no fundo do único cartucho no tambor, produzindo uma reação na pólvora no fundo do cartucho, uma pequena explosão fez um projétil de três centímetros lançar-se em meio àquela sala, com um destino certo, o peito de Bob.
Porém o projétil errou seu alvo, por pouco, acertou no castiçal que Bob carregava na altura do peito, desviando-se e acertando num outro castiçal em cima de uma mesa, as velas caíram e despejaram faíscas sobre um tapete.
Bob lançara-se sobre o assassino, arremessando-o sobre uma estante de livros. Deu três socos nele antes de ter sua mão segurada e o estomago golpeado pelo joelho do homem, atordoado inclinou seu tronco alguns graus, logo após teve suas costas golpeadas por duas mãos fechadas, caído no chão teve de se defender de chutes despejados com raiva até que a mulher, antes totalmente intimidada, acertar um golpe com o castiçal herói nas costas do assassino que cambaleou por uns dois metros na direção de uma estante em chamas, parou demonstrando tontura, Bob já havia se levantado e pegado o castiçal das mãos da moça.
O assassino embravecido praguejava uma série de ofensas ao casal e á suas mães, até parar e encarar os dois. Viu Bob à frente da mulher com o castiçal na mão direita, a mão esquerda estava levemente empurrando a mulher para trás.
Nesse momento o assassino em um movimento rápido enfiou a mão em seu sobretudo para apanhar outra pistola que guardava, mas desta vez Bob foi mais rápido lançou o castiçal na direção do assassino, errou, pois o alvo desviou-se com destreza. Enfim sacou a arma, apontou para eles, mas percebeu que alguma coisa estava se mexendo atrás de si. Um grito grave saiu da garganta do assassino quando viu uma estante flamejante golpeada por um pesado castiçal, cair em cima de todo o seu corpo.
Cinco minutos depois bombeiros invadiram a biblioteca para combater o incêndio, e além do fogo encontraram Bob e Pámela saindo abraçados do prédio, além do nome dela, Bob descobriu também que o ex-marido da irmã dela, Nolibab, tinha fugido da cadeia e agora estava morto.
Bob voltou a dar aulas nas universidades daquela cidade, e começou também a morar na casa de sua mais nova amiga, até que Pámela teve uma filha, daí ela já seria sem sombra de duvidas a mulher de sua vida.
Assinar:
Comentários (Atom)
